Liberto-me das amarras e culpas
lanço-me ao centro do salão
e giro.
Sou essa valsa incansável,
e sei que me olham
e dizem de mim o que não sou.
E giro
como giram no salão
os pares extasiados.
E, enquanto puder, serei
só rodopios, vertigem,
neste alucinante baile que é a vida.
*Elis Franco é graduada em Letras Vernáculas, especialista
em Estudos Literários e mestranda em Literatura e Diversidade Cultural, todas
as formações pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Também publica
em seu blog Palavras de Elis.
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