Não consigo encontrar palavras para definir esta situação.
As palavras me escapam, sinto como se estivesse em um redemoinho tentando alcançá-las...
Já me perguntei várias vezes onde estou, que caminho estou fazendo, mas não consigo responder.
Ora tenho curtos surtos de consciência dessa realidade, ora, de maneira mais contínua e extensa, me perco.
Aqui não há gravidade, sigo tateando e andarilhando pelo ar e quase consigo tocar o chão.
Essa situação abstrata, impalpável, me desconserta, mas é ela que move a vida, pois quando o homem toca o inatingível, ele busca novamente algo que o inquiete.
O motor da vida humana é essa inquietude, que nutre e consome, simultaneamente.
Já diria Martha Medeiros: "A vida é falta de definição..."
Dayana Barbosa
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