* Por Pâmella Araujo da Silva Cintra
SEI QUE NÃO POSSO MUDAR O MUNDO, NEM AS PESSOAS.
GOSTARIA DE VIVER EM PAZ,
COM O MUNDO E COM AS PESSOAS.
TER UMA VIDA NORMAL,
SEM JULGAMENTOS E OSTENTAÇÃO.
COMO?!
PORQUE, HOJE, TUDO É VAIDADE!
NADA É DE CORAÇÃO!
NÃO SE SABE QUEM É QUEM
SÓ SE SABE QUANTO VALE,
O VALOR MONETÁRIO DAS COISAS.
E ATÉ MESMO DAS PESSOAS.
* Pâmella Araujo da Silva Cintra é graduanda em Letras Vernáculas, 5º semestre.
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sábado, 27 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
EIS A CONTRADIÇÃO
Por
Stéphanie Nascimento da Cruz*
Eis que meu coração está distante do amor, sem rumo, sem sentido, sem esperança nem veracidade. Pois, do importante aspecto, duras são as almas que caem sobre um pobre e deserdado coração. Eis que abro as portas que escondem os segredos mais vis destinados à crueldade humana. Pobre daquele que desmerece e desmede sem ao menos ter sofrido por amor. Eis que sinto o prazer mais destemido por jamais ter amado e doado uma parte de mim, porque não há pedaços para serem reerguidos quando nunca foram despedaçados. Certamente são tolos os que acreditam que nunca se importaram com nada, porque de dor qualquer ser humano compreende, da mais simples à mais terrível. Eis que surge o suicídio de corpo e alma quando sua mente já não suporta discernir entre a realidade e a fantasia. Onde estão escondidos os sentimentos? Por trás das palavras que ferem ou curam? Por que já não existe mais um sentido ideal quando julgamos a nós mesmos. Era para serem somente palavras escritas em um texto enfadonho perdido no vácuo. E eis que surge a realidade e retoma a ferocidade que está impregnada em cada nuvem, em cada estrada, em cada lugar e em cada olhar, porque já não há mais flores, muito menos conexões ou certezas. Já não existe um mundo pelo qual se dar corações em vez de batalhas. Já não mais vivemos em um mundo que se morre por amores; ao contrário, se mata por amores. Então sim, eis que passa a existir algo doce, algo belo que necessita de paz, mas o medo ainda está lá. Então onde está seu coração agora? Perto ou longe? Dentro ou fora? Eis que surge a paixão e tudo faz sentido, músicas te agradam, filmes te fazem suspirar e as frases são somente suas e eis que surge a solidão que incapacita todas as suas manhãs e enganam todas as suas noites. Tudo tão contraditório, mas tão real. Pelo que lutamos afinal? Por amor ou pelo medo de não tê-lo? Eis que meu coração já desconhece as respostas de tão enganoso que és, porque não há sentido, rumo, esperança ou veracidade. Pois, difíceis são as feições que desabam sobre um desprovido espírito.
* Stéphanie Nascimento da Cruz cursa o 5º semestre de Letras vernáculas na Uefs.
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