*Por Alesandra Marques Cerqueira
A flor amou o cravo.
A flor sofreu pelo cravo.
A flor desejou o cravo.
A flor adoeceu pelo cravo.
A flor quase enlouqueceu pelo cravo.
Porém, o amar, sofrer, desejar, adoecer e enlouquecer,
Fez com que a rosa, aparentemente frágil e imatura,
Crescesse e amadurecesse.
Talvez não totalmente,
Mas o suficiente para seguir em frente.
Percebeu que ela é mais do que parece ser.
E é mais forte do que pode imaginar,
Mas essa força não veio do nada;
Buscou desesperadamente em outras rosas
E em seu melhor amigo e criador.
A rosa continua caminhando.
Por vezes lembrando-se do cravo.
Mas não como o Deus de sua vida,
Como precisasse dele para viver.
E sim como um enigma
Que traz muitas perguntas
E nenhuma resposta.
E talvez por isso, deixa-se que ele
O visite de vez em quando
Em seus pensamentos e coração.
Porém, com toda convicção de liberdade.
* Alesandra Marques Cerqueira é estudante de Licenciatura em Letras com Espanhol na Universidade Estadual de feira de Santana.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
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